John B. Watson (1878-1958)

Watson nasceu na Carolina do Sul. Foi um aluno médio, durante o seu percurso escolar, até chegar à Universidade de Chicago. Frequentou o curso de Filosofia mas, desiludido com a orientação, muda para Psicologia.

Para suportar as suas despesas pessoais, aceita como trabalho a limpeza dos gabinetes da Universidade, bem como a vigilância dos ratos brancos dos Laboratórios de Neurologia.

Doutorou-se em Neuropsicologia, defendendo uma tese sobre a relação entre o comportamento dos ratos brancos e o sistema nervoso central. Como professor de Psicologia animal, desenvolveu investigações, fundamentalmente sobre o comportamento de ratos e macacos. São as suas experiências com animais, controladas de forma rigorosa e objectiva, que lhe vão inspirar o modelo de Psicologia. Os mesmos procedimentos poderão ser aplicados pelos psicologos se estes se debruçarem sobre o estudo do comportamento humano. Daí que Watson assumisse claramente a abolição da barreira entre a psicologia humana e a psicologia animal.

Com 29 anos foi leccionar na Universidade de Baltimore, onde desenvolveu, durante 13 anos, o fundamental da sua pesquisa instalando um laboratório de psicologia animal.

Em 1913, publicou o artigo " A Psicologia tal como o Behaviorismo a vê", onde apresenta os fundamentos da sua teoria.

Com a Primeira Guerra Mundial, interrompeu a sua actividade profissional para ingressar no exército, participando numa campanha militar em França.

Em 1918, retomou a inverstigação, estudando a primeira infância. Um divorcio tumultuoso obrigou-o a abandonar a Universidade. Ingressou numa agência de publicidade e dedicou-se paralelamente à divulgação das suas teorias junto de um público mais amplo.

Depois de aposentado, retomou as suas investigações em Psicologia. As suas obras mais divulgadas são: Bahavior: Uma introdução à psicologia comparada; Behaviorismo.

Morreu com 80 anos em Nova Iorque.